Naquele tempo, disse a multidão a Jesus: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão que vem do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão que vem do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».
| Eu sou o pão da vida
Jesus começa a explicar o significado do gesto relatado no início deste capítulo sexto do evangelho segundo João: a «multiplicação», ou melhor, a divisão dos pães. Jesus destaca «o pão que vem do Céu». Este pão não é apenas para alguns. É para todas as pessoas. «Eu sou o pão da vida». Jesus é o único alimento capaz de saciar todas as fomes e todas as sedes humanas. Não se pode fundamentar a religião cristã no cumprimento de leis ou normas jurídicas. O cristão é aquele que segue Jesus Cristo. Ele é o alimento: «Eu sou o pão da vida». A Igreja alimenta-se da Palavra de Deus. A Igreja alimenta-se de Jesus Cristo.
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