Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus».
| Quem pratica a verdade aproxima-se da luz
O fundamento da relação de Deus connosco é o amor. Deus envia o Filho ao mundo, porque nos ama. É assim que Jesus apresenta a dinâmica salvadora. Jesus não fala de religião nem de práticas de piedade. Refere o comportamento de cada pessoa. «Quem pratica a verdade aproxima-se da luz». Este caminho da luz é o caminho da salvação. A «luz» é a identificação com Jesus. Viver no caminho da «luz», aproximar-se da «luz», é seguir pelo caminho de Jesus Cristo. Assim, fica claro que para Jesus a salvação não é uma questão religiosa. É uma questão de ética. «Quem pratica a verdade aproxima-se da luz». Trata-se de praticar a verdade. Uma vida transparente é a proposta de Jesus.
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