Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: ‘Serão todos instruídos por Deus’. Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne que Eu darei pela vida do mundo».
O texto segue o discurso do «pão da vida» retirado do capítulo sexto do evangelho de João. Jesus repete o tema centrar: «Eu sou o pão da vida». A proposta de Jesus é saciar a fome que habita a totalidade da pessoa humana. Não se trata, apenas, da fome biológica. «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu». O pão que Jesus oferece faz entrar na vida de Deus, na «vida eterna». Uma vida sem qualquer limite, sem princípio nem fim. «Eterna» não no sentido temporal, mas no sentido de plena. Uma vida em plenitude.
Sem comentários:
Enviar um comentário