e reavivou as brasas da nossa esperança adormecida.
Um dia chegou um homem que tinha magia na voz,
calor nas suas palavras e fascínio na sua mensagem.
Um dia veio um homem com a esperança nos seus gestos,
com a força do seu ser e com um coração enorme.
Eu sou, apenas a voz daquele que clama no deserto.
Um dia veio um homem que gritava como ninguém
convidando-nos à conversão e dar a volta ao nosso destino.
Um dia veio um homem que rompeu os nossos esquemas
para nos tornar sonhadores, ternos e livres.
Um dia veio um homem tão recto e austero
que nenhum senhor, chefe e mestre o quis por mensageiro.
Um dia veio um homem tão simples e humilde
que nunca se considerou o centro das suas actuações.
Um dia veio um homem que estabeleceu um diálogo sincero
porque não procurava enganar-nos nem aproveitar-se.
Um dia veio um homem que era totalmente voz de outro
clamando: Preparai o caminho do Senhor.
Um dia veio um homem que tomou a iniciativa
e abriu uma brecha e uma estrada recta para o Messias.
Um dia veio um homem, enviado por Deus,
para dar testemunho da luz.
E quando lhe pediram as credenciais e a identidade
falou humildemente, não se atribuiu títulos nem mentiu.
Florentino Ulibarri
(c) www.feadulta.com
[tradução de Lopes Morgado]
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