— Palavra de Deus para sexta-feira da vigésima nona semana —
— Evangelho segundo Lucas 12, 54-59
Naquele tempo, dizia Jesus à multidão: «Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Vem chuva’; e assim acontece. E quando sopra o vento sul, dizeis: ‘Vai fazer muito calor’; e assim sucede. Hipócritas, se sabeis discernir o aspeto da terra e do céu, porque não sabeis discernir o tempo presente? Porque não julgais por vós mesmos o que é justo?». E acrescentou: «Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te por te entenderes com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça e o oficial de justiça te meta na prisão. Eu te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
— Porque não sabeis discernir o tempo presente?
O ritmo do tempo presente parece não dar sossego. É agitado. Rapidamente, tudo acontece, tudo se transforma. Até o clima, «já não é o que era»! Hoje, assistimos a um ritmo acelerado de mudança em todas as áreas: maneira de viver, ideologias, valores, política, tradições religiosas... Este tempo em que vivemos é um desafio a refletir nas interpelações colocadas por Jesus Cristo, ontem e hoje. Temos a responsabilidade de saber discernir os «sinais dos tempos» para os iluminar com a luz do Evangelho. Em pleno Ano da Fé, ao celebrar o quinquagésimo aniversário da abertura do II Concílio do Vaticano, é preciso (voltar a) reacender o espírito conciliar para responder à questão colocada por Jesus Cristo: «Porque não sabeis discernir o tempo presente?».
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