Geração perversa: pede um sinal

— Palavra de Deus para hoje — segunda-feira da vigésima oitava semana —

— Evangelho segundo São Lucas 11, 29-32

Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».

— Geração perversa: pede um sinal

Jesus Cristo não entra na lógica de realizar «sinais» que possam servir de prova ou justificação da sua condição divina. Por isso, os atos realizados por ele, que estão descritos nos evangelhos, não se podem apresentar como comprovativo da sua divindade. Na verdade, mais do que qualquer ato, a excelência de Jesus Cristo, o que comprova a sua divindade é exatamente o que parece o oposto: a sua humanidade. O único «sinal» é o «Filho do homem». A incarnação de Deus é o maior «sinal» da nossa fé. Um Deus que se humaniza para nos ajudar a vencer tudo o que é contra a dignidade humana. Infelizmente, continuamos a fazer parte da «geração perversa», que «pede um sinal». «A fé é adesão a Deus, não pretensão sobre Deus. [...] A nossa fé está ligada ao pedido ou é determinada pela escuta»? (Giuseppe Casarin). Queremos que Deus se manifeste extraordinariamente na nossa vida, quando ele já se deu a conhecer em Jesus Cristo e continua presente em cada ser humano. É isto que Deus torna possível em cada ser humano: ser sua imagem. Não queiramos ser apelidados por Jesus de «geração perversa [que] pede um sinal».