Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais muitas palavras, como os pagãos, porque pensam que serão atendidos por falarem muito. Não sejais como eles, porque o vosso Pai bem sabe do que precisais, antes de vós Lho pedirdes. Orai assim: ‘Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’. Porque se perdoardes aos homens as suas faltas, também o vosso Pai celeste vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará as vossas faltas».
| Não digais muitas palavras, como os pagãos
A oração do «Pai nosso» não é para ser rezada «a correr»! Não se trata de desfiar palavras. «Não digais muitas palavras, como os pagãos». Deus não quer que falemos muito na oração. O mais importante é a disposição para pôr em prática. Jesus ajuda os discípulos a compreender a atitude que dá sentida à oração: confiança. O que está em causa não são as palavras. O que conta são as convicções que assumimos na orientação da nossa vida. É isso que Jesus ensina na oração do «Pai nosso». Em primeiro lugar, que o nome de Deus seja santo. Nunca seja usado para legitimar o poder ou a violência. Em segundo lugar, que o os critérios do Reino estejam presentes na sociedade. Em terceiro lugar, que façamos o que Deus quer. E não o que nos interessa em determinado momento. Em quarto lugar, que não falte o necessário para cada pessoa viver com dignidade. Em quinto lugar, que sejamos capazes de perdoar. A medida do perdão é a reciprocidade. Quem não perdoa também não tem perdão! Em sexto lugar, que nos deixemos conduzir pelo Espírito, como Jesus, para não cairmos na tentação e no mal. Nesta Quaresma, o que vais fazer para aprender a vencer as tentações?
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