Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós. Quando Eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura. Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade».
| Sejam consagrados na verdade
Jesus pede pelos discípulos. Em primeiro lugar, a unidade. Uma unidade igual à que existe entre o Pai e o Filho. «Para que sejam um, como Nós». Jesus pede que a unidade entre os cristãos seja um reflexo, uma imagem visível, da unidade entre Ele e Deus (Pai). Em segundo lugar, a alegria. A preocupação de Jesus Cristo é que os seus discípulos sejam felizes. «Tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria». Jesus pede que os cristãos sejam um reflexo, uma imagem visível, da plenitude da alegria. Nada poderá destruir esta alegria, porque é a alegria de Jesus Cristo presente na vida dos seus discípulos e discípulas. Em terceiro lugar, a verdade. Jesus pede que os cristãos «sejam consagrados na verdade». Não se trata de um conceito filosófico. É difícil explicar o conceito de «verdade» no evangelho segundo João. Talvez possamos dizer que a petição pela consagração na verdade engloba as duas anteriores. Isto é: Ser consagrado na verdade é viver na unidade e na plenitude da alegria! É alimentar-se da Palavra de Deus, que é o próprio Jesus Cristo!
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